domingo, 26 de fevereiro de 2012

Ah, a poesia...


Ah, a poesia!
Tão sublime e delicado gesto
De tentar traduzir o Universo
Escrever o que se sente
Dar palavras para o que não se vê.

Ah, a poesia!
Que me conecta com a vida
Que me lembra a essência do viver
E que volta a me lembrar
Sempre que em sua rimas eu permita me perder.

Ah, a poesia!
Esta ausência de tudo e presença de nada
Conexão com o nada e sintonia com tudo
Que por trás de seus versos
Ensina-me o que é aprender.

Ah, a poesia!
Que me tira este último suspiro
Que me deixa sem palavras
E mostra que o que há de mais sublime
Não é possível nem sequer escrever.

MAD (Vulgo Rafael M.B.)
(Foto por Gilliard Lach)

Reproduzido de Universo do Mad

Da murada do Barco do Destino solto a pandorga da Cruz del Sur às brisas...


Hoje, estou tão estrelado que certamente seguirei andando sobre as águas até lá, onde o mar se encontra com o céu. E, tomarei impulso para pular e me afundar no alto...

Que posso fazer se estou junto ao Lótus nessa dobrada da esquina da vida?

A Vida me re-virou e re-viverei para a Outra Vida...
Quando tudo parecia sem sentido e carregado de medos, a mudança chega para des-instalar os pés afundados na lama.

Em meu pescoço o colar de sementes de rosas transforma-se em coroa de Rei...

A Caixa de Jóias se abriu como num encanto e, abri meu coração para que aquela pequena pérola - preciosa gema formada em 51 passos doloridos - pairasse acima das águas de todos os encontros e nascentes, lagos e rios que chegaram ao mar naquele dia em que a Flor brotou sobre a areia...

Hoje, da murada do Barco do Destino solto a pandorga da Cruz del Sur às brisas como pequenina pomba branca que vai em busca de um porto seguro, e ela aponta o caminho de Minha Morada para o Coração do Mundo...

Os ventos me elevam acima das praias beijadas pelas ondas de sentimentos que chegaram em palavras, gestos e toques que não são apenas lembranças, mas certeza de que o re-conhecimento foi realizado...

A pipa sobe, sobe, sobe sem pressa e tem rumo certo...

Estou caminhando, velejando ou voando nesse sonho que se realiza muito além dos desejos, ilusões e das pequenas vontades que entorpecem os sentidos e endoidecem a bússola?

No roteiro assinalado pelas Estrelas e Planetas alinhados naquela melodia eu danço, flutuando na saudade, como se tudo o que ficou para trás fossem pequenos lampejos de uma Alegria que estava por vir, e, que agora sei que chegou trovejando sorrisos que ecoam das profundezas do mar à altivez das montanhas com suas árvores como mãos querendo tocar os céus...

O que seria mais valioso que eu pudesse ter recebido no presente senão o olhar Dele refletindo todo um universo com suas revelações? E, O recebi em meu colo naquele silêncio que se fez em meio ao burburinho dos dias de festa.

Acima de nossas cabeças a estrela mais brilhante apareceu no meio daquela tarde, ou foi aquela pérola que ascendeu de meu coração até o céu chispando alegria e gratidão?

Hoje, coloco minha mão em concha e recordo aqueles breves dias que falaram de e-ternuridades sem fim.

Eu Sou livre, e essa liberdade será caminhar com Ele nesse Outro Tempo/Espaço sem noites nem dias “com seus mistérios, seus universos, suas estórias e surpresas”...

Eu não estou mais sozinho...

Leo - O Nawta

Foto: Representação do Mestre D.K. pintada por Helinho/Uberlândia/MG que recebi nos anos 80 por presente de Arthur...

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Para que a Árvore da Vida surja, floresça e frutifique...


ONIPRESENÇA

Célia Laborne

Tomemos com carinho, a palavra Onipresença. Vamos tentar fazer com que ela seja mais que uma palavra escrita ou oral; vamos dar-lhe vida própria. Sentir seu ritmo, sua expressão direta.

Podemos começar tocando-a, em sua dimensão mais densa e estendendo-a até o limite de nossa compreensão humana. Para isso é preciso usar nossa sensibilidade mais profunda, nossa mais apurada investigação, nosso querer mais vigoroso. É preciso concentrarmo-nos e abrirmo-nos à sua realidade.

Envolvendo-nos na Onipresença, vamos tentar dividi-la, dissecá-la, tomá-la como alimento, bebê-la como filtro mágico para que ela seja abordada em todos os seus sentidos mais sutis. Vamos tentar crescer, dentro dela, deixando que se infiltre em nós por todos os poros. É necessário usar todos os sentidos para tocá-la.

Só assim chegamos ao portal de seus mistérios, às suas vivências mais íntimas. Sugando-lhe a seiva, aspirando-lhe o hálito forte, entramos em comunicação com ela e podemos nos deixar comandar pela realidade de sua presença. Tentemos, juntos, encontrar sua chave de realização e penetrar seu mais caro segredo. Vamos convidar, suplicar, convencê-la a se revelar a nós. Todas as técnicas serão válidas nesse esforço.

- E por que tudo isso, poderão indagar os curiosos.

Simplesmente, porque nela está a vida, o poder, a libertação. Nela o jogo se acaba, a verdade brilha plenificando o ser humano.

A Onipresença quando é pressentida torna-se garantia de paz e integração humana; tudo mais se faz supérfluo. Nela está a explicação, o prêmio, a revelação. Nela pode-se mergulhar e esquecer todas as coisas, pois ela é a certeza de que sempre somos e seremos, e de que tudo está em seu devido lugar na hora certa.

Habilitar-se a expressar, em grau maior, a Onipresença é tarefa para Mestres e gigantes espirituais. Entretanto, pode-se sempre tentar o grau inicial de sua comunicação, a faixa primária de seu esplendor já divisada. A palavra é simplesmente o símbolo da idéia e sua investigação correta leva-nos ao seu significado em novas dimensões.

Por vezes a mente pára e se indaga como chegam a ela os momentos de interna comunhão com as belezas emanadas do todo universal. Por vezes a mente se espanta com seu elevar-se e cair repetido, com seu iluminar-se e apagar-se sucessivos, com a total capacidade de comunicar-se e seu bloquear-se repentino.

São gotas da Onipresença que vêm e se extinguem. A mente se faz misteriosa ante suas próprias criações e sua possibilidade incrível de perceber o Criador e a Criação, distinguindo, a realidade do sonho, a paz da inércia.

A semente do espírito espera em nós a época própria de germinar, de anular-se para que a Árvore da Vida surja, floresça e frutifique. Então os dedos purificados manejam as correntes da Onipresença na grande dança universal dos mundos interligados.

Reproduzido de Vida em Plenitude

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Você faz com que minha Alma se desperte com sua Luz...


Solamente tú

Pablo Alborán

Regálame tu risa,
Enseñame a sonar
Con solo una caricia
Me pierdo en este mar
Regálame tu estrella,
La que ilumina esta noche
Llena de paz y de armonía,
Y te entregaré mi vida

Haces que mi cielo
Vuelva a tener ese azul,
Pintas de colores
Mis mañanas solo tú
Navego entre las olas de tu voz
Y tú, y tú, y tú, y solamente tú
Haces que mi alma se despierte con tu luz
Y tú, y tú, y tú..

Enseña tus heridas y así la curará
Que sepa el mundo entero
Que tu voz guarda un secreto
No menciones tu nombre que en el firmamento
Se mueren de celos
Tus ojos son destellos
Tu garganta es un misterio

Haces que mi cielo
Vuelva a tener ese azul,
Pintas de colores
Mis mañanas solo tú
Navego entre las olas de tu voz
Y tú, y tú, y tú, y solamente tú
Haces que mi alma se despierte con tu luz
Y tú, y tú, y tú, y solamente tú
Haces que mi alma se despierte con tu luz
Y tú, y tú, y tú..

No menciones tu nombre que en el firmamento
Se mueren de celos
Tus ojos son destellos
Tu garganta es un misterio

Hace que mi cielo
Vuelva a tener ese azul,
Tintas de colores
Mi mañana solo tú
Navego entre la sola de tu voz
Y tú, y tú, y tú, y solamente tú
Hace que mi alma se despierte con tu luz
Y tú, y tú, y tú...



Vídeo oficial versão EspanhaMéxico, Grammy 2011 com Demi Lovato, com Diana Navarro.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Libertar-se das armadilhas da mata escura...


Caçador de Mim

Milton Nascimento
Composição de Luiz Carlos Sá e Sergio Magrão

Por tanto amor
Por tanta emoção
A vida me fez assim
Doce ou atroz
Manso ou feroz
Eu caçador de mim

Preso a canções
Entregue a paixões
Que nunca tiveram fim
Vou me encontrar
Longe do meu lugar
Eu, caçador de mim

Nada a temer senão o correr da luta
Nada a fazer senão esquecer o medo
Abrir o peito a força, numa procura
Fugir às armadilhas da mata escura

Longe se vai
Sonhando demais
Mas onde se chega assim
Vou descobrir
O que me faz sentir
Eu, caçador de mim


quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Tell me I belong...


Archangel

Burial


Holding you,
good at being alone, good at being alone, good at being alone
Loving you,
could it be alone, could it be alone, could it be alone
Kissing you

Holding you,
good at being alone, good at being alone, good at being alone
Loving you,
good at being alone, good at being alone, good at being alone
Kissing you,
tell me how can you, tell me I belong, tell me I belong



sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Tudo que eu quero é trocar essa vida por algo novo...


Waiting For The End
Linkin Park

This is not the end
This is not the beginning
Just a voice like a riot
Rocking every revision
But you listen to the tone
And the violent rhythm
Even though the words sound steady
Something empty's within’em

We say yeah

With fists flying up in the air
Like we're holding onto something
That's invisible there
Cause we're living at the mercy
Of the pain and the fear
Until we dead it
Forget it
Let it all disappear

Waiting for the end to come
Wishing I had strength to stand
This is not what I had planned
It's out of my control

Flying at the speed of light
Thoughts were spinning in my head
So many things were left unsaid
It's hard to let you go

I know what it takes to move on
I know how it feels to lie
All I wanna do
Is trade this life for something new
Holding on to what I haven't got

Sitting in an empty room
Trying to forget the past
This was never meant to last
I wish it wasn't so

I know what it takes to move on
I know how it feels to lie
All I wanna do
Is trade this life for something new
Holding on to what I haven't got

What was left
When that fire was gone
I thought it felt right
But that right was wrong
All caught up in the eye of the storm
And trying to figure out
What it's like moving on
And I don't even know
What kind of things I said
My mouth kept moving
And my mind went dead
Picking up the pieces
Nowhere to begin
The hardest part of ending
Is starting again

All I wanna do
Is trade this life for something new
Holding on to what I haven't got

This is not the end
This is not the beginning
Just a voice like a riot
Rocking every revision
But you listen to the tone
And the violent rhythm
Even though the words sound steady
Something emptys within them

We say yeah

With fists flying up in the air
Like we're holding onto something
That's invisible there
Cause we're living at the mercy
Of the pain and the fear
Until we dead it
Forget it
Let it all disappear

Esperando o fim
Linkin Park

Esse não é o fim
Esse não é o começo
Apenas uma voz como uma revolta
Balançando cada melhoria
Mas você ouve o tom
E o ritmo violento
Embora as palavras pareçam firmes
Tem algo vazio dentro delas

Nós dizemos, yeah

Com os braços no alto
Como se estivéssemos nos segurando a algo
Que é invisível
Pois estamos vivendo à mercê
Da dor e do medo
Até morrermos
Esquecermos
Deixarmos tudo desaparecer

Esperando o fim chegar
Desejando que eu tivesse força para suportar
Não é isso que eu tinha planejado
Isto saiu do meu controle

Voando à velocidade da luz
Pensamentos giravam na minha cabeça
Tantas coisas que não foram ditas
É difícil deixar você partir

Eu sei o que é preciso para seguir em frente
Sei qual é a sensação de mentir
Tudo que eu quero fazer
É trocar essa vida por algo novo
Tomando posse do que eu não tive

Sentando em um quarto vazio
Tentando esquecer o passado
Isso nunca foi feito para durar
Eu queria que não fosse assim

Eu sei o que é preciso para seguir em frente
Sei qual é a sensação de mentir
Tudo que eu quero
É trocar essa vida por algo novo
Tomando posse do que eu não tive

O que restou
Quando o fogo acabou
Eu achei uma boa sensação
Mas o certo era errado
Tudo apanhado no meio da tempestade
E tentando entender
Qual era a sensação de seguir em frente
E eu realmente não sei
Quais tipos de coisas que eu disse
A minha boca continuava mexendo
E a minha mente morreu
Juntando os pedaços
Sem ter por onde começar
A parte mais difícil do final
É ter de recomeçar

Tudo que eu quero fazer
É trocar essa vida por algo novo
Tomando posse do que eu não tive

Esse não é o fim
Esse não é o começo
É só uma voz como uma revolta
Balançando cada melhoria
Mas você ouve o tom
E o ritmo violento
Embora as palavras pareçam firmes
Algo se esvazia dentro delas

Nós dizemos, yeah

Com os braços no alto
Como se estivéssemos nos segurando a algo
Que é invisível
Pois estamos vivendo à mercê
Da dor e do medo
Até morrermos
Esquecermos
Deixarmos tudo desaparecer