sexta-feira, 24 de junho de 2011

Can't you see...


Under the water

Brother Brown feat. Frank'ee
Deep Dish Mix

I can't breathe here anymore.
It's been like that for a while.
Ev'rything seems strange to me.
I feel like a newborn child.

And I know I don't belong down here,
I guess it's always been the same.
I wish I would't have to fear.

Under the water, under the water,
ou, you left me drowning.
Under the water, under the water,oh, you left me drowning.

I tried to grow a mermaids tale,
'caus here's a lot of danger.
The grey big sharks with long sharp teeth,
would love to catch a stranger.

Under the water, under the water,
uo, you left me drowning.
Under the water, under the water,
ou, you left me drowning.

Can't you see, can't you see,
that I was left to drown.
That I was left to drown,
can't you see, can't you see,
that I went deep down under,
can't you see, can't you see,
that I am deep down under.
That I was left to drown, left to drown, left to drown.
Can't you see, can't you see,
that I am deep down under,
I am deep down under,
Can't you see.

sábado, 18 de junho de 2011

Cuidar dos nossos sonhos...


9. Cuidado com o nosso espírito, os grandes sonhos e Deus

O ser humano-corpo-alma tem uma singularidade: pode sentir-se parte do universo e com ele conectado; pode entender-se como filho e filha da Terra, um ser de interrogações derradeiras, de responsabilidade por seus atos e pelo futuro comum com a Terra. Ele não pode furtar-se a perguntas que lhe surgem ineludivelmente: Quem sou eu? Qual é meu lugar dentro desta miríade de seres? O que significa ser jogado nesse minúsculo planeta Terra? Donde provém o inteiro universo? Quem se esconde atrás do curso das estrelas? O que podemos esperar além da vida e da morte? Por que choramos a morte dos nossos parentes e amigos e a sentimos como um drama sem retorno?

Ora, levantar semelhantes interrogações é próprio de um ser portador de espírito. Espírito é aquele momento do ser humano corpo-alma em que ele escuta estas interrogações e procura dar-lhes um resposta. Não importa qual seja: se através de estórias mitológicas, de desenhos nas paredes de cavernas como em Cromagnon na França e nas grutas de S. Raimundo Nonato no Piauí, Brasil, ou se através de sofisticadas filosofias, ritos religiosos e conhecimentos das ciências empíricas. O ser humano como um ser falante e interrogante é um ser espiritual.

Outro dado suscita a dimensão de espírito: a capacidade do ser humano de continuamente criar sentidos e inventar símbolos. Não se contenta com fatos. Neles discerne valores e significações. Escuta as coisas que são sempre mais que coisas porque se transformam em indicações de mensagens a serem descodificadas. Darei alguns exemplos.

Diante do Rio Amazonas ficamos totalmente fascinados, fazemos a experiência da majestade. Ao penetrar na floresta, contemplamos sua inigualável biodiversidade e ficamos aterrados diante da imensidão de arvores, de águas, de animais e de vozes de todos os timbres, fazemos a experiência da grandeza. Diante dessa grandeza sentimos-nos um bicho frágil e insignificante irrompendo em nós o temor e o respeito silencioso, fazemos a experiência da limitação e da ameaça.

Quando vivenciamos o fascínio do amor, fazemos a experiência de um absoluto valor, capaz de tudo transfigurar; fazemos da pessoa amada uma divindade, transformamos o brilho do Sol num ouro em cascata e transformamos a dureza do trabalho numa prazerosa preocupação.

Ao ver a mão suplicante da criança faminta, somos tomados de compaixão e mostramos generosidade. Todas essas experiências são expressões do espírito que somos nós.

Mas há uma experiência testemunhada desde os primórdios da hominização, a do Numinoso e do Divino no universo, na vida e na interioridade humana. Como não reconhecer por trás das leis da natureza um supremo Legislador? Como não admitir na magnitude dos céus a ação inteligente de uma infinita Sabedoria, e na existência do universo a exigência de um Criador?

O ser humano chama essa suprema Realidade com mil nomes ou simplesmente dá-lhe o nome de Deus. Sente que Ele arde em seu interior na forma de uma presença que o acompanha e o ajuda a discernir o bem e o mal. O elã vital o leva a crescer, a trabalhar, a enfrentar obstáculos, a alcançar seus propósitos e a viver com esperança. Esse clã está no ser humano, mas é maior que ele. Não está em seu poder manipulá-lo, criá-lo ou destruí-lo. Encontra-se a mercê dele. Não é isso um indício da presença de Deus em seu interior?

O ser humano pode cultivar o espaço do Divino, abrir-se ao diálogo com Deus, confiar a ele o destino da vida e encontrar nele o sentido da morte. Surge então a espiritualidade que dá origem às religiões. Elas expressam o encontro com Deus nos códigos das diferentes culturas.

Os sábios de todos os povos sempre pregaram: sem o cultivo desse espaço espiritual, o ser humano se sentirá infeliz e doente e se descobrirá um errante sedento em busca de uma fonte que não encontra em lugar nenhum; mas se acolher o espírito e Aquele que o habita, se encherá de luz, de serenidade e de uma imarcescível felicidade.

Cuidar do espírito significa cuidar dos valores que dão rumo à nossa vida e das significações que geram esperança para além de nossa morte. Cuidar do espírito implica colocar os compromissos éticos acima dos interesses pessoais ou coletivos. Cuidar do espírito demanda alimentar a brasa interior da contemplação e da oração para que nunca se apague. Significa especialmente cuidar da espiritualidade experienciando Deus em tudo e permitindo seu permanente nascer e renascer no coração. Então poderemos preparar-nos, com serenidade e jovialidade, para a derradeira travessia e para o grande encontro.

Leia o texto completo clicando aqui.

Saber cuidar: a ética do humano


"8. Cuidado com a nossa alma, anjos e os demônios interiores

A alma, a semelhança do corpo, representa a totalidade do ser humano na medida em que ele é um ser vivo com interioridade e subjetividade (anima em latim significa ser vivo, donde deriva animal). Desde o primeiro momento após o big-bang, quando se formaram os primeiros campos energéticos e se forjaram as primeiras unidades relacionais, a alma começou a surgir e a complexificar-se, até que, no nível humano, após o surgimento do cérebro e da base neurônica, se tornou reflexa e autoconsciente. Possivelmente tal emergência ocorreu a partir do homo Ardipitecus Ramidos, há 4,5 milhões de anos, passando pelo homon habilis, há cerca de 2 milhões de anos, pelo homo erectus, há 1,6 milhões de anos, pelo homo sapiens arcaicus há 250 mil anos te culminar no homo sapiens sapiens há 150 mil anos. Deste último, com consciência plenamente reflexa, somos descendentes diretos.

Conhecemos hoje os níveis desse tipo de consciência e sua capacidade de guardar informações do processo evolutivo. Isso significa que a consciência humana guarda marcas da grande explosão primordial, do fragor das explosões das grandes estrelas vermelhas que jogaram seus materiais pesados por todo o universo; conserva a memória das circunvoluções de nosso sistema galáctico, solar e planetário, das dores de parto na formação de nossa casa comum, a Terra; conserva o estremecer da primeira célula viva há 3,8 bilhões de anos; guarda em si os sinais da violência devastadora dos dinossauros, da capacidade unificadora do primeiro cérebro nos répteis, da ternura dos primeiros mamíferos, das alegrias da sociabilidade dos nossos ancestrais, antropóides; lembra da luz do primeiro ato de intelecção, da criatividade da fala ordenadora do mundo, enfim dos grandes sonhos ridentes de simpatia e convivialidade, bem como dos medos face às ameaças do meio e face à luta pela sobrevivência. As experiências traumatizantes na relação com os pais, com o homem e a mulher, com o nascimento, a dor e a morte, com o Sol, a Lua e as estrelas, com a grandeza do céu estrelado deixaram matrizes na alma humana cuja força de atuação se faz presente até os dias de hoje. É a nossa memória ancestral e atual.

De certo modo, tudo, tudo está guardado dentro da consciência humana sob a forma da memória (subatômica, atômica, mineral, vegetal, animal, humana), nos arquétipos, sonhos, visões, símbolos, paixões e moções que habitam nossa interioridade. Somos portadores de anjos e de demônio; de forças sim-bólicas que nos animam para a unidade e para a cooperação, e de forças dia-bólicas que desagregam e destroem nossa centralidade.

Mas o ser humano é portador de liberdade e de responsabilidade. A liberdade lhe é dada como capacidade de modelar essa matéria ancestral e o mundo ao seu redor. A liberdade lhe é dada como possibilidade para decidir se cultiva os anjos bons ou os demônios interiores. A ele cabe criar uma medida justa de equilíbrio, tirando partido da energia dos anjos e dos demônios e colocando-a a serviço de um projeto que se afina com a sinergia e a cooperação do universo. É sua chance de felicidade ou de tragédia.

Eis um desafio ingente: o de cuidar de nossa alma interior. Cuidar dos sentimentos, dos sonhos, dos desejos, das paixões contraditórias, do imaginário; das visões e utopias que guardamos escondidas dentro do coração. Como domesticar tais forças para que sejam construtivas e não destrutivas? Em que sentido de vida ordenamos todas estas dimensões? O cuidado é o caminho e oferece uma direção certa."

Leia o texto completo clicando aqui.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Acredita, olha bem alto que nem criança...


A vida chama-te

Maria José dos Santos Leite*

Amigo conhecido, desconhecido
Peregrino na vida e sua caminhada,
Abre o coração,vem, canta comigo,
Solta tua alegria, vem dar boa risada.

A Vida Chama-te
Vê os pássaros, vivem livres sem drama,
À alvorada dão as mais belas canções,
Cumprem sua função e nenhum reclama.
Na simplicidade do ser exercem suas missões.

A Vida Chama-te
Abra teu coração para a beleza infinita,
E verás como Viver é benção bendita.
Vem amigo voar na dança do Universo,
Dá-me a mão vem voar, eu dou-te este verso.

A vida chama-te
Para voares livre e feliz, olha em frente
O ontem já o foi, agradece-lhe o que passou.
Na tua vida és herói, agora tudo recomeçou,
Vem entrega-te cheio confiança e fé ardente.

A Vida Chama-te
Abre os braços, vem voar docemente,
A Vida acontece num bailado sem fim,
É a dança da Vida que alegremente
Te está a chamar, vem confia em mim.

A vida chama-te
Com toda a sua doçura e cheia de magia,
Amigo vem, dança comigo, usa a confiança,
Solta tua Luz, olha a Vida cheia de poesia,
Acredita, olha bem alto que nem criança

A Vida Chama-te
Tão longa e tão curta esta passagem,
Também é cheia de cor matizada,
Que mais parece uma miragem
Que temos que abraçar a bela mensagem.

A vida chama-te
Liberta-te das amarras do dever ser
Com Amor vem cantar uma nova canção,
Neste abraço universal vem Viver,
Entrega-te à Luz que está em teu coração.

A Vida Chama-te
Para com ardor e alegria viveres,
Vem-lhe agradecer, deixa-te abraçar
Pela Luz, Amor, para a dor venceres
Num imenso abraço fraterno, a Humanidade Amar.

Poema dedicado a todo o Irmão que se sente perdido,
pensando que a vida não tem sentido.
É só deixar acontecer, e com alegria viver.

14 de junho de 2011.

* Escritora, poeta, PORTUGUESA, de alma e coração bem português! E que ama este lindo jardim, este grande e belo pedaço de terra à beira mar plantado!
Gaia, Porto, Portugal.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Minha canção brilhará sobre ti como a estrela fiel...


Minha canção

Rabindranath Tagore

Minha canção te envolverá com sua música,
como os abraços sublimes do amor.
Tocará o teu rosto como um beijo de graças.
Quando estiveres só,
se sentará a teu lado e te falará ao ouvido.

Minha canção será como asas para os teus sonhos
e elevará teu coração até o infinito.

Quando a noite escurecer o teu caminho,
minha canção brilhará sobre ti como a estrela fiel.
Se fixará nos teus lindos olhos
e guiará teu olhar até a alma das coisas.

Quando minha voz se calar para sempre,
minha canção te seguirá em teus pensamentos.

Desejo sentar-me silenciosamente a seu lado...


Desejo sentar-me silenciosamente a seu lado

Rabindranath Tagore

Desejo dizer-lhe as palavras mais profundas,
mas não me atrevo,
porque temo sua gozação.
Por isso acho graça de mim mesmo
e transformo em brincadeira meu segredo.

Duvido de minha angústia,
para que você não duvide.
Desejo dizer-lhe as palavras mais sinceras,
mas não me atrevo, porque temo que não acredite.
Por isso as disfarço de mentiras
e digo o contrário do que penso.
Me esforço para que minha angústia não pareça absurda
para que você não ache que é.

Desejo dizer-lhe as palavras mais valiosas,
mas não me atrevo,
porque temo não ser correspondido.
Por isso me declaro duramente
e me orgulho de minha insensibilidade.
Desejo sentar-me silenciosamente a seu lado,
mas não me atrevo,
porque temo que meus lábios traiam meu coração.
Por isso falo disparatadamente,
escondendo meu coração atrás das minhas palavras.

Trato a mim mesmo com dureza, para que você não o faça.
Desejo separar-me de você, mas não me atrevo,
porque temo que descubra minha covardia.
Por isso levanto a cabeça e fico perto de você com ar indiferente.
A constante provocação de nossos olhares remove minha angústia sem piedade.

domingo, 5 de junho de 2011

Socorro e solução


Socorro e solução

Aflições, crises, provas, tentações!…

Quantas vezes terás procurado sofregamente o primeiro e seguro passo para sair delas!

Entretanto, uma alavanca mental existe, capaz de soerguer-te de qualquer prostração, desde que te disponhas a manejá-la.

Antes de tudo, porém, é forçoso te desvencilhes de qualquer pensamento de derrotismo e inconformidade.

Não importa hajas atravessado penosos desenganos, onde se te concentravam todas as esperanças…

Não importa te vejas à margem dos melhores amigos, de espírito relegado à incompreensão…

Não importa que ciclones de sofrimentos te hajam varrido os escaninhos da alma, arrebatando-te temporariamente o incentivo de trabalho e a alegria de viver…

Não importa estejas sob as conseqüências amargas dos erros cometidos…

Não importa que a maioria te menospreze as opiniões, lançando-te ao descrédito…

Não importa que a injúria te haja situado na faixa do desencanto…

Não importa que altos prejuízos te imponham espinhosos recomeços…

Não importa que dificuldades inúmeras se acumulem ao redor de teus passos, impelindo-te o coração a complicados labirintos…

Importa que te levantes em espírito, que aceites o impositivo do próprio reajuste para o equilíbrio perfeito, que te esqueças do mal, consagrando-te ao serviço do bem, e que abençoes todas as circunstâncias da vida…

Feito isso, por mais escabroso que seja o problema ou mais dolorosa a provação, se acionas a alavanca da fé viva no Sábio e Amoroso Poder que dirige o Universo,
perceberás, de inesperado, que Deus te oferece socorro e solução.

Francisco Cândido Xavier por Emmanuel. In: Mãos Unidas

Deus sabe...


Deus sabe...

Há momentos muitos difíceis, que parecem insuperáveis, enriquecidos de problemas e dores que se prolongam, intermináveis, ignorados pelos mais próximos afetos, mas que Deus sabe.

Muitas vezes te sentirás à borda de precipícios profundos, em desespero, e por todos abandonado. No entanto, não te encontrarás a sós, porque, no teu suplício, Deus sabe o que te acontece.

Injustiçado e sob o estigma de calúnias destruidoras, quando, experimentando incomum angústia, estás a ponto de desertar da luta, confia mais um pouco, e espera, porque Deus sabe a razão do que te ocorre.

Vitimado por cruel surpresa do destino, que te impossibilita levar adiante os planos bem formulados, não te rebeles, entregando-te à desesperação, porque Deus sabe que assim é melhor para ti.

Crucificado nas trevas ocultas de enfermidade pertinaz, cuja causa ninguém detecta, a fim de minimizar-lhe as consequências, ora e aguarda ainda um pouco, porque Deus sabe que ela vem para tua felicidade.

Deus sabe tudo!

Basta que te deixes conduzir por Ele, e, sintonizando com a sua misericórdia e sabedoria, busca realizar o melhor, assinalando o teu caminho com as pegadas de luz, características de quem se entregou a Deus e em Deus progride.

(Divaldo P. Franco por Joanna de Ângelis. In: Filho de Deus)

Gratidão de Amigo…


Gratidão de Amigo…

Pela amizade que você me vota, por meus defeitos que você nem nota…
Por meus valores que você aumenta, por minha fé que você alimenta…
Por esta paz que nós nos transmitimos, por este pão de amor que repartimos…
Pelo silêncio que diz quase tudo, por este olhar que me reprova mudo…
Pela pureza dos seus sentimentos, pela presença em todos os momentos…
Por ser presente, mesmo quando ausente, por ser feliz quando me vê contente…
Por este olhar que diz: “Amigo, vá em frente!”

Por ficar triste, quando estou tristonho, por rir comigo quando estou risonho…
Por repreender-me, quando estou errado, por meu segredo, sempre bem guardado…
Por seu segredo, que só eu conheço, por achar que apenas eu mereço…
Por me apontar para Deus a todo instante, por esse amor fraterno tão constante…
Por tudo isso e muito mais eu digo: Deus te abençoe, meu querido Amigo!”

Carta aos amigos e amigas de um amigo extraordinário...


Carta aos amigos e amigas de um amigo extraordinário

“Guarda teu amigo
sob a chave de tua própria vida.”
William Shakespeare

Creio que não exista palavra mais adequada para expressar o que vai nessa amizade que todos temos em comum com esse cara que não tem igual, senão essa mesma: gratidão...

Quem é que o conheceu que não se deixou animar à sua presença forte, marcante, vibrante, cheia da mais repleta alegria?

Quem é que não se contagiou ao seu sorriso aberto e franco, contando mil estórias engraçadas para também nos fazer sorrir, nos fazer esquecer de todas as mazelas que amarguram a vida?

Quem não ouviu dele palavras de estímulo e de esperança quando estávamos perdidos no redemoinho de nossas preocupações?

Quem é que não chorou, desesperado, e depois sorriu, enquanto ele nos ouvia, pacientemente, procurando uma maneira de nos ajudar a resolver cada coisa a seu tempo?

Quem é que encontrou a porta de sua afeição fechada quando o procurou para desabafar ansiedades e problemas?

Quem é que pode afirmar que não se sentia mais próximo do Pai, quando ele como o menor de seus filhos nos tomava as mãos de irmãos pródigos, para que as déssemos a Ele, e voltássemos para a casa outrora perdida?

Quem é que pode dizer que não se sentiu Criança quando ele falava d’Aquele que recebia em seu colo os pequeninos, ávidos por descobrir o Reino de Bem-aventuranças, como só meninos e meninas puros de coração podem encontrar?

Quem é que chegando ao fundo do poço mais lamacento em que nos metíamos, não o teve por perto para ajudar no impulso de subida, ouvindo dele para que confiássemos e perseverássemos nos bons propósitos?

Quantos de nós bebemos de suas palavras cheias de sabedoria simples da vida de quem sofre também, e se sentiu saciado daquela sede de verdadeiro conhecimento que liberta?

Quantos de nós fomos inspirados por ele a sermos pessoas melhores, a buscarmos dentro de nós mesmos aquela fé – mesmo que fosse do tamanho de um grão de mostrada – para que tivéssemos curados o corpo e a alma?

Quantos de nós fomos repartir com ele um pedaço de pão que fosse, quando a necessidade não lhe trouxe à mesa uma refeição que sustentasse o corpo naquele dia?

Quando para não perder a própria dignidade ele abriu mão de quase tudo, quantos de nós abrimos a bolsa para retirar aquele pequeno óbulo que nos faria falta, mas certamente faltava muito mais a ele para recompor a própria vida?

Quando as vozes que nos inquietavam deixaram de azucrinar nossos ouvidos por ajuda dele, quantos de nós não escutamos suas necessidades, silencioso e discreto qual ele era das próprias dores?

Quantos de nós podemos dizer que ele não esteve ali, ao nosso lado e nos ajudou, quando o peso de nossa própria cruz era insuportável, e nos impedia de viver as responsabilidades e deveres no caminho de nosso próprio calvário?

Quantos de nós elevamos uma prece a ele, onde quer que ele estivesse, sorrindo ou chorando, para que Deus o abençoasse em Sua Luz, para que ele vencesse todos os desafios, e reconstruisse a vida como Criança que ele sempre foi?

Quando ele vivia em cada passo de nossos caminhos entrecruzados, por suas palavras e gestos que expressavam aquela frase amorosa do Mestre, de “que não existe Amor maior do que aquele que dá a própria vida aos seus amigos”, quantos de nós podemos dizer que ele não se deu a nós com essa gratuidade de quem não espera nada em troca, mas simplesmente nos amou, porque éramos seus amigos?

Quantos de nós o procuramos para lhe dizer de nossas vitórias e acertos às sugestões que ele dava enérgico, mas sempre bondoso e com atenção, e simplesmente lhe agradecer?
 
Quem é esse cara que nunca o vimos reclamar de nada?

Quem é esse cara que, de repente, pode estar precisando de todos nós?

Quem é esse cara do qual só temos boas recordações?

Quem é esse cara que nos entregou a chave do coração, porque ele mesmo esteve sempre aberto ao convívio fraterno e solidário?

Quem é esse cara que não vemos mais agigantado em suas expressões aqui ao nosso lado, brincando com a gente, tocando violão e soltando a voz para encher o ar de música que bate dentro do peito?

Quem é esse cara que é feito de carne e osso, que às vezes é forte, que às vezes ficou fraco, mas que sempre foi uma fortaleza quando tudo ao nosso redor desabava?

Onde está esse homem?
Onde foi esse menino?
Onde pula esse macaco?
Quem é esse amigo extraordinário?

Se você sabe quem é esse homem, esse menino, esse macaco, esse extraordinário amigo em sua vida, se você sabe que ele está “guardado sob a chave de sua própria vida”... então, abra o seu peito, tire de lá todo o amor e alegria que você puder conseguir e, por gratidão, diga, afirme, confirme isso a ele, reparta-se, junte-se a ele:

_Meu extraordinário amigo, muito obrigado por tudo o que você repartiu conosco.
Saiba que confiamos em você, e nos unimos em oração, gestos e palavras para que suas vitórias sejam também as nossas.

_Agradecemos a Deus por quem você é, e sempre será pra nós, esse cara extraordinário, esse verdadeiro amigo.

_Somos gratos a você.
Estamos junto contigo, confie nisso, lutaremos juntos!
Conte conosco, para sempre!

_Muito, muito, muito obrigado, Dennis...

Se você sabe quem é esse amigo extraordinário, se ele está guardado em seu coração, diga isso a ele...

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Três palavras, três letras...

Amigo estou aqui
Toy Story

Amigo estou aqui
Amigo estou aqui
Se a fase é ruim
E são tantos problemas que não tem fim
Não se esqueça que ouviu de mim
Amigo estou aqui
Amigo estou aqui
Amigo estou aqui
Amigo estou aqui
Os seus problemas são meus também
E isso eu faço por você e mais ninguém
O que eu quero é ver o seu bem
Amigo estou aqui
Amigo estou aqui
Os outros podem ser até bem melhores do que eu
Bons brinquedos são
Porém, amigo seu é coisa séria
Pois é opção do coração (viu?)
O tempo vai passar
Os anos vão confirmar
Às três palavras que eu proferi
Amigo estou aqui
Amigo estou aqui
Amigo estou aqui

Eta!

You’ve got a friend in me
Toy Story

You’ve got a friend in me
You’ve got a friend in me
When the road looks rough ahead
And you’re miles and miles from your warm. nice bed
You just remember what your all pal said
Son, you’ve got a friend in me
Yeah, you’ve got a friend in me
You’ve got a friend in me
You’ve got a friend in me
You got troubles, then I got ‘em too
There isn’t anything I wouldn’t do for you
If we stick together we can see it through
‘Cause you’ve got a friend in me
Yes, you’ve got a friend in me
Now some other folks might
Be a little bit smarter than I am
Bigger and stronger too. Maybe
But none of them will ever love you
The way I do
Just me and you, boy
And as the years go by
Our friendship will never die
You’re gonna see, it’s our destiny
You’ve got a friend in me
You’ve got a friend in me
Yes, you’ve got a friend in me



Eta!