quarta-feira, 21 de julho de 2010

Fênix





Fênix


Flávio Venturini e Jorge Vercílio


Eu!
Prisioneiro meu
Descobri no brêu
Uma constelação...


Céus!
Conheci os céus
Pelos olhos seus
Véu de contemplação...


Deus!
Condenado eu fui
A forjar o amor
No aço do rancor
E a transpor as leis
Mesquinhas dos mortais...


Vou!
Entre a redenção
E o esplendor
De por você viver...


Sim!
Quis sair de mim
Esquecer quem sou
E respirar por ti
E assim transpor as leis
Mesquinhas dos mortais...


Agoniza virgem Fênix
O amor!
Entre cinzas arco-íris
Esplendor!
Por viver às juras
De satisfazer o ego mortal...


Coisa pequenina
Centelha divina
Renasceu das cinzas
Onde foi ruína
Pássaro ferido
Hoje é paraíso...


Luz da minha vida
Pedra de alquimia
Tudo o que eu queria
Renascer das cinzas...


E eu!
Quando o frio vem
Nos aquecer o coração
Quando a noite faz nascer
A luz da escuridão
E a dor revela a mais
Esplêndida emoção...


O amor!
Quando o frio vem
Nos aquecer o coração
Quando a noite faz nascer
A luz da escuridão
E a dor revela a mais
Esplêndida emoção...


Quando o frio vem
Nos aquecer o coração
Quando a noite faz nascer
A luz da escuridão
E a dor revela a mais
Esplêndida emoção
O amor!...

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