Era de manhã
Caliente solstício
Eu dormia na tumba
Escura do esquecimento.
Então veio o fauno
“Querida, desperta”
Sibilando, sensual.
Abri os olhos
Segui o cheiro
Testosterona
Menino
Homem
E ainda dolente
O encontrei
Não era Che, nem Sandino
Não era Tupac ou Bolívar
Era um anjo
Pequeno e travesso
De riso criança
Sorvi, vampira
E voltei a dormir.
O fauno insiste
Mas eu durmo!
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