Ah, a poesia!
Tão sublime e delicado gesto
De tentar traduzir o Universo
Escrever o que se sente
Dar palavras para o que não se vê.
Ah, a poesia!
Que me conecta com a vida
Que me lembra a essência do viver
E que volta a me lembrar
Sempre que em sua rimas eu permita me perder.
Ah, a poesia!
Esta ausência de tudo e presença de nada
Conexão com o nada e sintonia com tudo
Que por trás de seus versos
Ensina-me o que é aprender.
Ah, a poesia!
Que me tira este último suspiro
Que me deixa sem palavras
E mostra que o que há de mais sublime
Não é possível nem sequer escrever.
MAD (Vulgo Rafael M.B.)
(Foto por Gilliard Lach)
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