sábado, 30 de junho de 2012

Quando me amei de verdade...


Cuando me amé de verdad

Kim McMillen

Cuando me amé de verdad
comprendí que en cualquier circunstancia,
yo estaba en el lugar correcto, en la hora correcta,
y en el momento exacto, y entonces, pude relajarme.
Hoy sé que eso tiene un nombre… Autoestima


Cuando me amé de verdad,
pude percibir que mi angustia,
y mi sufrimiento emocional, no es sino una señal
de que voy contra mis propias verdades.
Hoy sé que eso es… Autenticidad



Cuando me amé de verdad,
dejé de desear que mi vida fuera diferente,
y comencé a aceptar todo lo que acontece,
y que contribuye a mi crecimiento.
Hoy eso se llama… Madurez



Cuando me amé de verdad,
comencé a percibir que es ofensivo

tratar de forzar alguna situación, o persona,

sólo para realizar aquello que deseo,

aun sabiendo que no es el momento,
o la persona no está preparada, inclusive yo mismo.
Hoy sé que el nombre de eso es… Respeto


Cuando me amé de verdad,
comencé a librarme de todo lo que no fuese saludable:
personas, situaciones y cualquier cosa
que me empujara hacia abajo.
De inicio mi razón llamó a esa actitud egoísmo.
Hoy se llama… Amor Propio



Cuando me amé de verdad,
dejé de temer al tiempo libre
y desistí de hacer grandes planes,
abandoné los mega-proyectos de futuro.
Hoy hago lo que encuentro correcto, lo que me gusta,
cuando quiero, y a mi propio ritmo.
Hoy sé que eso es… Simplicidad y Sencillez



Cuando me amé de verdad,
desistí de querer tener siempre la razón,
y así erré menos veces.
Hoy descubrí que eso es… Humildad



Cuando me amé de verdad,
desistí de quedarme reviviendo el pasado,
y preocupándome por el futuro.
Ahora, me mantengo en el presente,
que es donde la vida acontece. Hoy vivo un día a la vez.
Y eso se llama… Plenitud



Cuando me amé de verdad,
percibí que mi mente puede atormentarme y decepcionarme.
Pero cuando la coloco al servicio de mi corazón,
ella tiene una gran y valioso aliado.
Todo eso es… Saber Vivir.


...


No debemos tener miedo de afrontarnos,
de hecho hasta los planetas chocan,
y del caos suelen nacer la mayoría de las estrellas.


Reproduzido de Escuela Mbororé Pto Iguazú Facebook


Quando me amei de verdade

Kim McMillen

Quando me amei de verdade,
compreendi que em qualquer circunstância,
eu estava no lugar certo, na hora certa,
no momento exato, e então, pude relaxar.

Hoje sei que isso tem nome…Auto-estima.



Quando me amei de verdade,

pude perceber que minha angústia,
meu sofrimento emocional,
não passa de um sinal
de que estou indo contra minhas verdades.

Hoje sei que isso é…Autenticidade.



Quando me amei de verdade,
parei de desejar que a minha vida fosse diferente
e comecei a ver que tudo o que acontece
contribui para o meu crescimento.
Hoje chamo isso de… Amadurecimento.



Quando me amei de verdade,

comecei a perceber como é ofensivo
tentar forçar alguma situação
ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo,
mesmo sabendo que não é o momento
ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo.

Hoje sei que o nome disso é… Respeito.



Quando me amei de verdade

comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável…
Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo.
De início minha razão chamou essa atitude de egoísmo.

Hoje sei que se chama… Amor-próprio.



Quando me amei de verdade,

deixei de temer o meu tempo livre
e desisti de fazer grandes planos,
abandonei os projetos megalômanos de futuro.

Hoje faço o que acho certo, o que gosto,

quando quero e no meu próprio ritmo.

Hoje sei que isso é… Simplicidade.



Quando me amei de verdade,

desisti de querer sempre ter razão e,
com isso, errei menos vezes.

Hoje descobri a… Humildade.



Quando me amei de verdade,

desisti de ficar revivendo o passad
 e de me preocupar com o futuro.
Agora, me mantenho no presente,
que é onde a vida acontece.

Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é... Plenitude.



Quando me amei de verdade,

percebi que minha mente
pode me atormentar e me decepcionar.
Mas quando a coloco a serviço do meu coração,
ela se torna uma grande e valiosa aliada.


Tudo isso é… Saber viver.*


...

Não deve ter medo de afrontarnos,
na verdade, até os planetas se chocam,
e do caos nascem frequentemente a maioria das estrelas...

2007

* Nota: Durante muito tempo o texto “Quando me amei de verdade” foi erroneamente atribuído à autoria de Charles Chaplin, sendo a verdadeira autora Kim McMillen, como nos informou a leitora Miriam Lima.

Por haver Chaplin escrito diversos textos reflexivos, corroborando a fama deste como um grande pensador do século XX, muitos deles são costumeiramente atribuídos à Charles Chaplin. Nosso blog, inclusive, cometeu tal erro, logo quando iniciamos esse projeto, sendo corrigido pelos próprios leitores. Agradecemos por isso.

Buscando deixar clara a não autoria do texto “Quando me amei de verdade” dada à Chaplin, resolvemos deixar esse mesmo post ainda publicado, modificando apenas o título e adicionando este texto informativo que você acaba de ler. Charles Chaplin Wordpress




A funny video about Charles Chaplin
Made by Lyn Hale Bass.

Chaplin foi totalmente contra o cinema falado, a pricipio. Por isso em seu filme "Tempos Modernos" canta uma música com palavras sem sentido, provando que não precisa falar para se fazer entender e que a beleza de seus clássicos está na pantomima.

J-Five, pegando trechos da canção desconexa que chaplin executa em "Tempos Modernos", compos essa música sobre o gênio do cinema, a qual utilizei como trilha para esse video-homenagem.


Music Modern Times (J Five)

domingo, 24 de junho de 2012

No clarear da consciência que é saudade...


Canto Original

Célia Laborne Tavares

A Energia Mãe esboça seus planos em dimensões insuspeitadas que só o transcender da matéria pode explicar. Tudo se transforma junto à Fonte da Vida e o ouvido conhece então, a nota correta do canto original. Nada pode ser perfeitamente descrito no reino da palavra articulada, o silêncio é a senha mais adequada.

No acender das luzes os olhos mais audazes se deslumbram e os lábios calam-se. Por vezes, a mão volta-se para o ponto focal da luz, como se tentasse tocá-la. Ali, o irreal começa a ser possível, o conhecimento desfaz barreiras e limites entre o crer e o viver, o vivenciar e o imaginar.

O pensar é a chave do criar, como o viver é a chave do conhecer. E, Tu que me abriste a porta, toma este canto, este maravilhoso reencontrar, toma em mim o verso e o reverso da ação e faz com que se prolongue esse esplendoroso momento.

No clarear da consciência que é saudade, beleza e paz, há a mais gloriosa promessa para o constante ascender até o reino pleno.

Toma pois meu canto, minha prece, essa tentativa de comunicação total e ensina-me a estabilizar-me nessa morada. O coração é fogo sob o sublimar da matéria bruta que se  volatiza em luz. Toma este canto como nota de retorno.

Amo em Ti o divino caminhar, amo a realização da paz que vai chegar. Amo, em Ti a tarefa que me coube, a verdade que busco, o ideal que ainda não houve. Amo o tempo que passou e o que vai chegar; ambos fundidos nessa hora de Ti amar.

Amo tua força, tua senda de pureza, tua forma de encontrar toda certeza. O serenar do corpo e o silenciar da mente, vejo em tua natureza; como quem busca imperceptível harmonia, singular sutileza.

Amo em Ti a palavra que não dize ainda, o mantra que espero ouvir. Amo tua forma de Ser, teu poder de definir; amo em Ti a hora de chegar e de partir. Saúdo a esperança e a luta dessa hora, a realização que veio e a que ainda demora. Até o mero caminhar, sem rumo, é relembrar de Ti... é a canção do além que fiz nascer aqui.

Nas palavras que deixaste, vejo a expressão divina, o pensamento que se esboça, a luz que me fascina; e o pressentir que tudo anima. 

Olho a ilusão que cai, a paz que chega ou que se vai. Amo o Teu iluminar, como se sintetizasse nele o resumo do que sou, ou o que busco alcançar. Amo em Ti o verdadeiro crescer, desdobrando em teu Ser esse primeiro amanhecer.

Amo a integração na Vida, o puro comungar, o transcender, o firme acreditar. Amo essa transformação que me veio acordar, a matéria que refina, a vibração que ensina.

Confio em cada raio de luz de Teu olhar, amo Teu imaterial abençoar, Teu fluir e Teu iniciar. Amo Tua luta antiga, secular, para o mundo se elevar. Amo em Ti, o que o amor universal pode aprender ou pode dar; o que pode repor ou acrescentar. Amo a incorporação do amor no próprio Amor que é o reto sublimar.

Amo em Ti, o que começa em mim e não mais pode acabar...

Conheça o blog da poetisa, Vida em Plenitude, clicando aqui.

sexta-feira, 8 de junho de 2012

"Todo meu ser é um apelo diluído no céu"...


Mãos de Cristal

Célia Laborne Tavares

Todo meu ser é um apelo
diluído no céu.

Tu que tens mãos de cristal
desce com elas sobre meus cabelos
porque inútil é o meu mundo.

Tu que despertaste
os olhos dos eternos
desce com mãos de paz sobre meu corpo
porque meu sangue não é da Terra
mas das estradas de Tua luz.

Tu que sonhaste no meu sono
tira o suplício de meus lábios
e me mostra Tua face
onde ainda há pureza
pois o mundo clama
por Tua vinda.

Acompanhe outros textos no Blog da autora, em “Vida em Plenitude”, clicando aqui.