Doesn't take much to make me happy
and make me smile
Never never will I feel discouraged
Cause our love's no mystery
Demonstrating love and affection
That you give so openly yeah
I like the way ya make me about you baby
Want the whole wide world to see
Whoa whoa, you got the best of my love
Whoa whoa, you got the best of my love
Whoa whoa, you got the best of my love
Whoa whoa, you've got the best of my love
Goin' in and out of changes
The kind that come around each day
My life has a better meaning
Love has kissed me in a beautiful way
And oh yea (my love, my love)
oh yea (my love, my love)
Oh you got the best of my love
Whoa whoa, you've got the best of my love
Whoa whoa, you've got the best of my love
Whoa whoa, you've got the best of my love
Demonstrating sweet love and affection
That you give so openly yeah
The way I feel about ya baby can't explain it
Want the whole wide world to see
Ohhh but in my heart
You're all I need
You for me and me for you
ohhh, it's growin' every day ooooh
ohhh, oh oh oh oh oh
you've got the best of my love
ohhh, oh oh oh oh oh
you've got the best of my love
ohhh, givin' you the best of my love
my love ohh my love
ohhh, givin' you the best of my love
my love ohh oh yeah
ohhh, oh oh oh oh oh
you've got the best of my love
Outro video com a maior bossa de The Emotions anos depois, clicando aqui e remixes bacana aqui, ali e acolá.
"Em 1949 o escritório de relações internacionais dos EUA fez um vídeo de apresentação de Belo Horizonte, seu surgimento planejado, sua expansão que poderia ser "sem limites" e tudo que movia aquela cidade de pouco mais de 200 mil habitantes."
Lead Vocals performed by Imaani
Backing Vocals by Katie Leone & Jono McNeil
Guitar by Alex Paschali
Mixed by Leigh Darlow @ Earthwork Studio's, Barnet, London.
“Virei pedra e entendi porque a solidão é a experiência mais universal de todas. A solidão é muito sacana. Num dia, ela te deixa eufórico, pensando nessa liberdade possível de não dever satisfação a ninguém e nessa possibilidade infinita de realizar todas as tuas vontades. Mas, no outro dia, a solidão te dá uma rasteira daquelas bem dadas. E te faz cair na real. Tu estás só feito um cão de rua, meu filho. Ninguém te ama, ninguém te quer, ninguém te conhece, ninguém tem acesso à tua alma. Tuas neuras são só tuas, e parece que nada nem ninguém preenche esse vazio.”
"Quando alguém é meu amigo eu faço o impossível para ver a pessoa bem. Se eu gosto tomo as dores, embarco em indiadas, dou um jeito de fazer com que tudo fique numa boa, nem que seja ouvindo e dando o ombro. Mas, por favor, nunca minta para mim. Quem mente perde completamente a minha confiança.
Procuro ser uma pessoa justa. E, confesso, meu lado bonzinho fica encostado no lado babaca. Em outras palavras: às vezes sou burro ao invés de bom. Se tem uma coisa que detesto é me sentir enrolado. Me preocupo a fundo com os outros, por isso não curto pequenas mentiras e desonestidade. Pena que tem gente que não enxerga isso.
Muitos se acham donos da verdade, dizem que fazem e acontecem, aparentam ser uma coisa que não são. Tem gente que adora inventar a vida, contar vantagem e semi-lorotas-brabas, florear a realidade e brincar de autor de novela. Tem coisa que é surreal. Tem coisa que é irreal. Tem coisa que foge completamente dos padrões normais. Agora você me pergunta: existe essa coisa de normalidade? Claro que não.
Minha vida muitas vezes é uma novela mexicana, em outras tantas vira caso de política. Mas eu não minto, não enrolo, não me faço de louco e não tomo ácido.
Não sei fingir. Abraço minhas vontades, mesmo que a minha cara fique roxa de tanto apanhar. Cumpro minhas promessas, mesmo que me doa.
Não brinco com os outros para me distrair, tampouco dou uma de bom samaritano para depois me esconder atrás da moita. Isso não. Por isso, digo e repito: gosto de gente de verdade. Se você é assim, por favor, senta aqui e vamos tomar uma birita."
Há muitos anos, um amigo recém-casado revelou-me que havia feito um pacto com sua jovem esposa. Diante da possibilidade de se envolverem em relações extraconjugais, afinal, a carne é fraca e pecadora, prometeram que não haveriam segredos entre eles. Imaginavam que o amor intenso que nutriam seria um esteio eficaz e que suportariam eventuais transgressões. Partiam do pressuposto de que sexo e amor são diferentes, e que se acontecesse de um deles cair em tentação saberiam diferenciar e suportar. Pensavam que a fidelidade no amor permaneceria intacta. Bela atitude, mas temi que escondesse um devaneio próprio da paixão que arrebata e desvanece a razão. Infelizmente, meus temores revelaram-se sensatos. Na primeira vez em que vivenciaram o pacto instituído, irrompeu a crise conjugal cujo desenlace já estava anunciado.
Amavam-se tanto, mas não suportaram saber a verdade. Por que? Talvez porque o amor, tal qual o concebemos, indique uma relação de posse mútua do corpo. Em geral, não temos estrutura psicológica para aceitarmos que o corpo amado, que possuímos como nossa propriedade, pertenceu a outro/a. O amor é possessivo! O amor exige a submissão do/a outro/a em todos os sentidos; pressupõe fidelidade plena, monogamia.
Até parece que é uma lei da natureza humana. Aliás, não faltam os que buscam exemplos no mundo animal para comprovar a divindade dos preceitos monogâmicos. Outro dia, um senhor me explicava que, diferentemente do ser humano, o pássaro Calopsita não aceita outro/a parceiro/a. Ora, tais argumentos deixam de levar em conta que os humanos somos animais que agem não apenas por instinto; desconsidera-se a cultura, a construção histórica dos valores e mesmo dos sentimentos que consideramos naturais e esquece-se o quanto complexo e diferente somos. De qualquer forma, para os infiéis que não obedecem aos ditames de uma “natureza humana” naturalizada, mas fundamentada em preceitos sobrenaturais e na tirania da maioria – a moral que a sociedade determina como legítima –, resta a ameaça do fogo do inferno a arder eternamente sobre as almas dos infelizes que sucumbiram ao desejo da carne ou à paixão.
Não obstante, práticas que desafiam o manual monogâmico são milenares. Um breve olhar pela história humana é suficiente para ilustrar o quanto é falacioso restringir o amor e as relações sexuais ao modelo cristão-ocidental. Claro, a relação monogâmica é uma opção de vida aceita pela maioria. E, se desconsiderarmos a pressão da moral religiosa e social, é lícito aceitarmos que muitos são felizes em viverem monogamicamente. Contudo, também é admissível a hipótese de que para muitos dos casais a monogamia é um faz-de-conta e que muitos casamentos se mantém tensamente no difícil equilíbrio entre as exigências matrimoniais e a vivência extraconjugal. Amores clandestinos, amores escondidos são mais comuns do que a vã filosofia pode imaginar!
A esta altura, o moralista já atirou a primeira pedra e outras tantas. Quem sabe, sua ânsia moralista seja apenas a necessidade de recalcar desejos inadmissíveis. Mas, deixemos-lhe diante das suas certezas missionárias. O fato é que a realidade das relações humanas não cabe em moldes maniqueístas.
Há diferentes formas de amar, diversas maneiras de manifestar o amor. Todas elas podem ser intensas e únicas – é risível imaginar uma espécie de amômetro que mensure o quantum de amor. Mas é possível amar simultaneamente a mais de uma pessoa? Os que defendem o Poliamor acreditam que sim. São pessoas que optaram por assumir a possibilidade de manterem mais de uma relação amorosa. Não sou adepto doPoliamor, mas respeito. A capacidade humana de amar encerra múltiplas possibilidades, para além da percepção comumente aceita de um amor que é possessivo e excludente. É outra concepção de vida, que procura se libertar das determinações estruturais que nos impuseram certos valores e comportamentos a seguir por toda a vida.
Provavelmente, o meu amigo não tenha ouvido falar em Poliamor – com certeza, naquela época desconhecia. No fundo, porém, ele acreditou na possibilidade de aceitar uma relação extraconjugal – embora restringisse esta a um caso efêmero que envolvia o desejo sexual. De fato, muitos casamentos, ainda que incluam sofrimentos mútuos, culpas e ressentimentos, arrependimentos, perdões, etc., resistem a esta prova. No entanto, dificilmente o matrimônio deixa de sucumbir à prova da não exclusividade e posse. A dor da alma por não ser o único amado, a única amada, é intensa e incomensurável. É-nos impossível admitir que o/a outro/a não nos ama menos ou nos deixou de amar porque ama a outro/a. Nos sentimos rejeitados, amputados, perdidos. É simples, nossa concepção de amar e amor é egoísta e possessiva, se resume ao eu.
No fundo, nos revelamos incapazes de amar em liberdade, isto é, sem que vejamos no outro o objeto da nossa posse. E como o amar é mais forte que as amarras culturais, religiosas, morais, ou mesmo do próprio amor como o concebemos, ele termina por encontrar formas de se manifestar, ainda que clandestinamente. Concordemos ou não, os adeptos do Poliamor deram um passo adiante em relação ao mundo das sombras dos amores secretos e clandestinos.
O meu amigo e sua jovem esposa não estavam preparados para a verdade. Mas, quem está? Não é por acaso que atitudes caracterizadas como Poliamor são raras e, para muitos, impactante. Mesmo assim, sugiro que assista ao vídeo. Sempre é possível aprender algo…