terça-feira, 8 de maio de 2012

Re-encontro do caminho para as Estrelas...


Re-encontro do caminho para as Estrelas

Lua, Sol e Estrelas brilham lá fora,
e aqui dentro de mim...

Essa Alegria do re-encontro é bem no sentido de estar co-movido,
vibrando no mesmo diapasão da Luz, Amor e Poder
que nos abraça para a harmonia com o Todo.
Em nossa relativa pequenez, como grãos de areia - centelhas divinas -
vamos filhos do Pai/Mãe, irmãos e irmãos fazendo desse recanto,
chamado Terra, a praia do Encontro.
Então, crescidos como só Crianças podem ser,
brincamos pela areia até que o Barco do Destino
chegue nas ondas da estrada colorida
nos convidando a subir e passear pelo cosmos infinito.

Quantas surpresas aguardam os nawtas que se debruçam pela murada
espiando detalhes nunca antes percebidos daquela via estrelada...
Os Mestres tomam o leme de cada nave da frota que foi-se formando
nessa viagem de ascensão e, constelação por constelação,
os outrora caminheiros sobem à bordo para o abraço
desfazendo saudades no convés brilhando de sorrisos.

Lá do Centro mais profundo Alcione é como um Farol gigantesco
indicando qual direção seguir para o Serviço necessário.

Não há nada mais a temer nesse vagar do ciclo que se abre,
e todas as almas que, por boa vontade,
revolveram em pás o Jardim na antiga Terra entristecida,
semeando flores, acolhendo as dores do próximo,
e distribuindo em mancheias o fruto do Amor brotado da Árvore da Vida,
sabem que a Vontade Dele agora aponta para todos os Céus...

Os que se fizeram Instrumentos de Paz conhecem de cor, salteado,
em piruetas e re-vira-voltas que todos os jardins e mares
são doravante um só campo com infinitos canteiros e ilhas
a se darem ao conhecimento pelo universo sem fim...

Navegar, com os Mestres, é preciso,
e quando se conhece o Propósito,
a Verdadeira Vida também se faz precisa
na observância amorosa das Leis/canções que, como mantra,
ecoam nos vagalhões de porto a porto, mundo a mundo, estrelas a estrelas,
de galáxias a galáxias sem fim pelas praias do sempre mais além.

O Amor jamais acaba e, é essa a Perfeita Alegria.

E, juntos, ir-mãos re-encontrados vamos seguindo sem medo,
co-movidos...

Leo Nogueira Paqonawta


Foto: Paqonawta 06/05/12 . 05:27:28



Atman Amara... muito obrigado...

Passei a madrugada desenhando, mexendo nos meus blogs,
lendo outros, escutando músicas e ainda "cantarolando"
o mantra que entoamos em grupo aí no Centro.
Foram belos momentos ...

Vi com esses olhos que a terra não há de comer tanta luz e cores cambiando
em fractais de suavidade mas força, como se aquela projeção na parede ganhasse "vida",
pulsasse energias que vinham de todos os lugares pra nos aconchegar ali...

Eu me concentrava no mantra e nos "pontos" de Luz, Amor e Poder,
mas não pude deixar de sorrir ao perceber essas luzes tão lindas...
amorosas e cheias de um carinho que só vêm de Almas boas,
assim como os Mestres, assim como vocês...

Querida, muito obrigado por você ter se dedicado a este sagrado ofício
de proporcionar oportunidades para que tantas pessoas
recebessem seus toques de Amor, partidos de sua sensibilidade,
e dos Mestres também...

Fico muito grato e alegre mesmo por estar me aproximando assim do grupo,
como quem chega perdido das estradas poeirentas da vida
para encontrar um oásis onde irmãos - antigos irmãos -
estendem o coração para amparar, esclarecer, amar nessa gratuidade e generosidade,
nessa paciência infinita que têm para conosco, os neófitos sedentos de saber...

Ontem, aquele copinho de água do Altar daquela Afeição tão sua, tão de vocês,
teve o dom de reviver em mim mesmo aquela passagem do Mestre Jesus à beira do poço,
conversando com a samaritana, lhe ofertando a Água da Vida
quando Ele mesmo pedia que ela Lhe desse o que beber...

Foi água da Páscoa, daquela ceia que o Mestre quis passar com seus amigos,
trazidas pela moça com seu cântaro

E, o dom de Deus estava ali naquele momento que vivemos juntos
em vibrações tão lindas...
des-sedentou, aplacou a sede por sabedoria
enquanto a fome por justiça só passa à medida de nosso ser
se fazer de cornucópia alimentando o próximo nas suas necessidades...

Obrigado, Barbara, Rodrigo, Jurema, Kuichy, Mestres...
àquelas pessoas des-conhecidas... mas tão amorosas e irmãs
como vocês que nos recebem nesse carinho que anima...

Como falamos lá em Minas, "tudibão, demais da conta"...

Um abraço, Menina Barbara...
Um abraço, Menino Kladwan...
Um beijo em suas mãos...
Mal posso esperar para re-encontrá-los novamente nesse re-canto...

Om Mani Padme Hum...

Tanta com-paixão, tanta Alegria...

Hoje, novamente, eu poderia caminhar sobre as águas,
levantar-me do chão vencendo todas as forças que me pesam,
porque vou vivendo passos e voos lindos
em ascensão nesse "bando" de aves cantantes com pessoas tão queridas...

Não tem coluna que não se desentorta e se apruma
tão apenas com esses breves e e-ternurizados momentos com vocês...

Aquela pequenina flor do Altar-  o tagete - trago na lapela da Alma,
botão que nunca murchará ou perderá o viço,
colhida num Jardim raro, a-colhida num buquê de simplicidades,
re-colhida nos abraços dados levando saudades antigas pro beleléu do esquecimento...
Ô florzinha querida... "fioretti" tão franciscanada desse Ser de tantos nomes pelas eras,
tanto amor por todos nós, pequenos instrumentos de Paz...

Ele que me levou até aí...

Obrigado por tudo isso... almas queridas... "amor sem conta"...
Eita Destino bom...

Leo Nogueira Paqonawta

07no08/05/12

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